Segundo o secretário de cultura de Cocal, há uma necessidade das cidades se adequarem dentro dos novos projetos, como lei Aldir Blanc 2 e lei Paulo Gustavo,
Na
manhã dessa segunda-feira (17), aconteceu a conferência Regional de Cultura-segunda
fase, com representantes dos municípios do estado do Piauí, que fazem parte do
Território Planície Litorânea. O evento foi promovido pelo Conselho Estadual de
Cultura (SEC) em um encontro on-line.
A
primeira reunião aconteceu no final de dezembro de 2021, em Teresina, com a
Grande Conferência Regional-segunda fase, tendo a participação de representantes das mais
diferentes regiões do Estado. Na proposta foi elaborado um calendário de
encontros regionais para planejar e colaborarem com o plano de metas para o segundo
encontro, a ser aprovado na Conferência.
Durante
a reunião foram discutidas as propostas e metas para 2022. Além da elaboração
de todo o projeto, também foram anotadas todas as reivindicações, para que no
mês de março aconteça um novo reencontro em Teresina, para aprová-las.
João
Passos, Secretário de Cultura de Cocal, disse que o encontro de hoje foi
positivo. E que em relação ao desenvolvimento desse trabalho, afirmou que é
algo extremamente importante.
“Coloca
num patamar de igualdade as diversas formas de fazer cultura. Outro fator
importante foi a descentralização do Conselho de Cultura do Estado, que passa a
interagir de forma descentralizada. Muitas vezes, os projetos do Estado ficavam
atrelados à grande capital. Não tirando o mérito da mesma. Mas o Piauí é um
Estado grande, então, se distribuirmos os projetos de forma a atender as
regionais, será melhor para o desenvolvimento dos projetos culturais. Essa é
uma das solicitações entre várias outras que fizemos”, explicou.
Sobre
as propostas para criação dos conselhos culturais, o secretário de cultura de
Cocal informou que, com vários projetos que estão surgindo no Brasil, como a
lei Aldir Blanc 2 e a lei Paulo Gustavo, há uma necessidade das cidades se
adequarem dentro desses projetos.
“Uma
das reivindicações foi orientação do órgão gestor dos conselhos estaduais para
dar sustentação e orientar os municípios, no sentido de prepará-los através das
conferências municipais e organização dos projetos leis. Quais seriam esses projetos de leis? Seria a criação do Conselho municipal de
Cultura, Fundo de Apoio à Cultura e o Plano de Ação. Inserindo dentro do plano constitucional de
cada município, para que possa dar suporte a esses projetos vindouros de forma
a abraçar todas os municípios.
João Passos também informou que a maioria das cidades do estado do Piauí, não utilizaram o dinheiro da lei Aldir Blanc 2 por falta de conhecimento, mas que Cocal usou grande parte do recurso, apesar de não terem suporte e conhecimento de como usá-lo.
“É
um projeto federal, em que há vários pré-requisitos, várias exigências e
muitos prefeitos são temerosos e preferem deixar voltar, o que não foi o caso
de Cocal. Nós, que fazemos a prefeitura de Cocal, através da Cultura, abraçamos
o projeto, e implantamos, através da lei Aldir Blanc, o projeto ExpoCocal.
Tivemos participação de quase 280 pessoas. Foi maravilhoso o projeto”,
completou.
Já
temos garantido para 2022, recursos da lei Aldir Blanc 2, da lei Paulo Gustavo
e outras que virão. Por isso, é preciso o município se adequar à nova realidade
e se preparar para os projetos futuro. Destacou o secretário de Cultura João
Passos.