Reunidos no Conselho Regional
de Psicologia da 21ª região na última semana, psicólogos, profissionais de
educação física, assistentes sociais e tecnólogos em radiologia fizeram um
apelo pela equiparação salarial na Fundação Municipal de Saúde e Semcaspi, em
Teresina.
Ao todo, 13 categorias da
saúde estão incluídas no Plano de Carreiras, Cargos e Salários, aprovado em
2012, no entanto, no reajuste praticado pela Prefeitura em dezembro de 2019,
somente quatro (psicólogos, assistentes sociais, profissionais de educação
física e tecnólogos em radiologia) não foram contempladas, gerando assim uma
defasagem salarial.
Nesse âmbito, os profissionais
lutam para que o seu direito seja garantido, já que todas estão incluídas no
Plano, e não cabe tal distinção. "Tive a honra de receber alguns
profissionais da Fundação Municipal de Saúde, e também o presidente do Conselho
de Educação Física, Danys Queiroz, nós estamos aqui para fazer um apelo, devido
a desigualdade que alguns profissionais estão sofrendo em Teresina", sinalizou
a presidente do CRP21, Juliana Barbosa Dias Maia.
O psicólogo Cornélio José
Santiago Neto explica que os profissionais buscam a equidade no tratamento de
todas as categorias, de acordo com ele, a exclusão do reajuste não é
justificável, haja vista que elas pertencem ao mesmo Plano. "Em 2012 foi
instituído um plano de carreiras, cargos e salários onde garantia a equidade de
tratamento de todas as categorias, só que em dezembro de 2019 houve um reajuste
para várias categorias, das 13 categorias do plano, apenas 4 ficaram fora desse
reajuste, e nós ficamos psicólogos, assistentes sociais, profissionais de
educação física e tecnólogos em radiologia, os 4 excluídos desse reajuste,
ficamos os 4 com salários defasados", frisou.
O presidente do Conselho
Regional de Educação Física da 15ª região, Danys Queiroz, reitera que já foram
buscadas diversas vias de diálogo, porém, o pleito não foi atendido. Agora, os
Conselhos de classe elaboram um documento, que será revisado pelo jurídico de
cada categoria para ingressar na Justiça para que o direito seja devidamente
garantido. "Estamos aqui reunidos para montarmos um documento para dar
entrada na via jurídica, para que possamos reivindicar nossos direitos e essa
demanda seja atendida". A profissional de Educação Física Zulmira Soares
Neta complementa. "Lutamos por essa equiparação, sendo que está defasado
desde 2014 esse nosso salário, existe um impacto que isso gera hoje na
pandemia, estamos totalmente defasados em relação a essas novas categorias",
afirmou.
A assistente social Sammia
Barros destaca que as categorias travam uma luta administrativa incessante, mas
que sem o pleito atendido, recorrerão à Justiça, com o apoio do Ministério
Público. "Nós também do Serviço Social fomos excluídos de um direito, estamos
lutando com respeito por essa valorização, já lutamos muito
administrativamente, e agora pretende juntando força com os Conselhos entrando
na via jurídica para que possamos ter equiparação salarial já", concluiu.
Fonte: AI Comunicação