Foto: Alepi
O coordenador da Bancada do Nordeste, deputado
federal Júlio César (PSD), propôs a união das bancadas dos nove estados
da região para fortalecer as instituições de desenvolvimento do Nordeste:
Sudene, Codevasf, Dnocs e BNB. Segundo ele, esses organismos estão sucateados e
sem orçamento, portanto, sem condições de promover o desenvolvimento.
Júlio César conclamou todos os partidos, os 151
deputados federais e 27 senadores do Nordeste, para se unirem no combate às
desigualdades regionais e reduzir as diferenças entre ricos e pobres. “Há 74
anos o Nordeste representava 17% da renda per capita do Brasil, hoje tem
13,5%, porque os investimentos são feitos mais nas regiões onde tem mais poder
econômico e, consequentemente, maior pressão política”, comentou.
“Queremos a união da bancada nordestina para
defender os interesses do nosso estado, da nossa região. Existem privilégios
como o da Zona Franca de Manaus, que renovou um benefício de R$ 30 bilhões até
o ano de 2073. Privilégios com o fundo de Brasília, que tem uma a maior renda
per capita, e um fundo de R$ 13 bilhões, acima do orçamento do Piauí para todas
as atividades, sendo que esse de Brasília é somente para Educação, Saúde e
Segurança”, completou Júlio César, falando em combate as desigualdades.
O deputado defende a revitalização da Sudene que
está sucateada e sem orçamento. Do Dnocs, que precisa ser fortalecido para
ajudar na convivência com a seca. E de organismos como o BNB e a Codevasf que
são indutores da agricultura e pecuária, que são os setores que alavancam a
economia na região.
“O Piauí cresceu três vezes a média nacional e o
Maranhão cresceu seis vezes essa média, puxados pelo crescimento da
agricultura. Precisamos estar sintonizados com os interesses do nosso estado e
da nossa região, para reduzir a diferença entre os ricos e pobres. Essa é uma
bandeira de luta para mudar a história do Nordeste, para reduzir essas
diferenças. Há anos eu trabalho no Congresso nesse sentido”, finalizou o
coordenador da bancada nordestina.
Fonte: Ascom | Deputado Júlio César