Ginecologista do Sistema Hapvida faz alerta e destaca as principais causas da doença que acomete as mulheres.
O mês de
maio é um marco em todo o mundo na luta contra o Câncer de Ovário, considerado
como o mais grave dos cânceres ginecológicos. No entanto, apesar desta
informação, pouco ainda se discute sobre esse tipo de tumor.
De acordo
com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença ainda é considerada
de difícil diagnóstico e, por isso, teria menor chance de cura, e ao contrário
do câncer de colo de útero, ele não é detectado por meio do exame de
Papanicolau, e até hoje não existe um teste simples que possa diagnosticar esta
neoplasia. O mais recomendado é que a mulher procure manter o acompanhamento
médico.
A falta de
conhecimento sobre essa doença e seus sintomas levaram a criação do Dia Mundial
do Câncer de Ovário, lembrado no último dia 08 de maio. A data proporciona um
momento único para discutir e conscientizar todas as mulheres sobre os sinais e
sintomas da doença. Dados estatísticos apontam que 45% das pacientes com este
tipo de câncer sobrevivem mais do que cinco anos, para as pacientes com o de
mama, esse índice chega a 89%.
No último sábado (15), o Brasil perdeu uma de suas maiores atrizes. Eva Wilma colecionava papéis memoráveis no teatro, no cinema e na televisão em mais de sete décadas de carreira.
A atriz morreu
em São Paulo, vítima de complicações de um câncer no ovário, que havia
descoberto apenas uma semana antes, no dia 7. Ela foi internada no Hospital
Israelita Albert Einstein, em 15 de abril, para tratar de problemas cardíacos e
renais. Assim como aconteceu com Eva Wilma, em 80% dos casos desse tipo de
câncer, a doença é identificada já em estágio avançado.
A ginecologista
do Sistema Hapvida em Manaus, Elis Akami, destaca quais os fatores de risco
para desencadear a doença. “Dentre os possíveis fatores estão a idade, pois a
maioria dos cânceres de ovário se origina na menopausa, obesidade, ter filhos
acima dos 35 anos, uso de remédios para fertilidade (tratamento para
fertilização in vitro é fator de risco), histórico familiar de câncer de
ovário, câncer de mama ou câncer colorretal, síndromes resultantes de
alterações hereditárias em determinados genes, como a síndrome hereditária do
câncer de mama e câncer de ovário, hamartoma - PTEN ou doença de Cowden, câncer
colorretal hereditário não polipóide, síndrome de Peutz - Jeghers e polipose
associada ao MUTYH, dieta rica em carne vermelha, dieta gordurosa e dieta pobre
em vegetais; uso de talco na área genital (controverso)”, destaca.
Sintomas da
doença
Os sintomas do câncer de ovário são frequentemente confundidos com outras doenças, principalmente aquelas de males gastrointestinais. Para fazer a diferenciação, é preciso avaliar se esses sintomas ocorrem por um período superior a três semanas. Nesse caso, deve-se procurar um médico o quanto antes.
Os principais
sintomas são aumento do volume abdominal (inchaço contínuo), dificuldade de
comer, dor abdominal ou pélvica e a necessidade urgente e frequente de urinar.
Outros sintomas comuns incluem a mudança dos hábitos intestinais, sangramento
vaginal anormal, cansaço e flutuação inesperada de peso, principalmente ao
redor do abdômen. E como já informado, a doença tende a aparecer com maior
frequência em mulheres com antecedentes familiares.
Infelizmente,
não há uma maneira de evitar totalmente a doença. Por outro lado, existem
alguns fatores que ajudam a diminuir o risco. Conscientizar-se dessas condições
pode fazer toda a diferença para a vida de muitas mulheres.
Sobre o Sistema
Hapvida
Com mais de 6,6
milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores
sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país,
gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras
do Grupo São Francisco, RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, além da
operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 38 mil colaboradores
diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil
dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada
na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 45
hospitais, 198 clínicas médicas, 46 prontos atendimentos, 175 centros de
diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.
Fonte: AI
Comunicações