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3/06/2019

Acontece a abertura da CF 2019

A solenidade de abertura da CF 2019 foi realizada em Brasília.



Foto: Edições CNBB/Lilian Lima


A abertura da Campanha da Fraternidade 2019, foi realizada na manhã desta Quarta-feira de Cinzas, na sede provisória da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF).




Este ano, a Campanha da Fraternidade (CF) da Igreja no Brasil trata do tema: Fraternidade e Políticas Públicas inspirada pelo versículo bíblico: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27). O objetivo desta campanha é “estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais da fraternidade”.

O texto-base da CF, no tópico 8 do capítulo do “Ver” chama a atenção para o fato de que falar de “Políticas Públicas” não é falar de “política” ou de “eleições”, mas significa se referir a um conjunto de ações a serem implementadas pelos gestores públicos, com vistas a promover o bem comum, na perspectiva dos mais pobres da sociedade.

Segundo o documento, historicamente, a humanidade superou diversas dificuldades com ações e decisões coletivas, portanto é possível afirmar que a participação é essencial no desenvolvimento das sociedades.



A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, participou da cerimônia de abertura.

Em sua fala, a chefe do Ministério Público Federal (MPF) enfatizou a promoção da fraternidade, “como princípio que move a Igreja e deve mover o Estado brasileiro”. Para a procuradora, a CF “pede políticas públicas que ensejem vida digna para todos”.

Citando o Papa Francisco, para quem a “fraternidade manifesta-se nos deveres de solidariedade, de justiça social e de caridade universal”, a procuradora apontou para políticas públicas que estimulam relações fraternas entre brasileiros e imigrantes. Continuou enumerando realidades que podem ser tocadas pela fraternidade: redução da violência cotidiana; enfrentamento das muitas formas de corrupção, de crime organizado e ações ilícitas “que fragilizam direitos e deixam milhares de pessoas submetidas à força destrutiva da avareza e da manipulação”.

Ainda: o estímulo ao trabalho mais vigoroso pela erradicação da violência doméstica; o tratamento adequado e prioritário ao fenômeno da violência e dos abusos contra crianças e adolescentes; o impedimento à destruição das florestas, à extinção da fauna e à degradação de recursos naturais.
Direito e a justiça.

Raquel Dodge encerrou ressaltando que o Estado deve considerar as dimensões do Direito e da Justiça, expressos no lema da Campanha da Fraternidade 2019: “Esta Campanha nos convida, finalmente, a refletir sobre o modo como realizaremos o justo. Propõe que estimulemos fraternidade nos objetivos, na idealização e na implementação de políticas públicas, que protejam a dignidade humana em uma sociedade livre, justa, pluralista e solidária”.

“Estou segura de que esta Campanha fortalecerá políticas públicas de qualidade, comprometidas com a proteção devida a todos, sobretudo aos mais frágeis e marginalizados. E, nos passos do Papa Francisco, também concluo: ‘A força da fraternidade […] é a nova fronteira do cristianismo’ e da humanidade”, finalizou.

Fonte:  CNBB