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Imagem: Reprodução/ InfoMoney |
Dados
da Secretaria de Segurança Pública apontam que em 2018 foram 613 mortes
violentas no Piauí; revolta e indignação são sentimentos comuns compartilhados
entre parentes de vítimas que perderam suas vidas precocemente, sentimento de
impotência, desejo de vingança, sem contar o processo de luto vivenciado, que é
muito mais sofrido pela perda traumática do ente querido.
Pensando nisso, a psicóloga do Hapvida Saúde Anna Lívia Soares indica como os
parentes podem lidar com essa dor e amenizá-la. “A superação do luto pela morte
de um parente vítima da violência urbana é um grande desafio para a maioria das
pessoas. O primeiro passo é enfrentar a dor, não adianta negar, é preciso
elaborar o luto e permitir que as emoções aflorem. Falar sobre o assunto, na
família, com amigos próximos, ou mesmo com um profissional dilui a angústia, as
preocupações, a dor”, indica.
A profissional do Hapvida Saúde sintetiza que em determinadas ocasiões é
necessário o suporte psicológico. “Falar da saudade é natural e saudável, porém
é apenas o começo. E, em muitos casos, é importante observar que se não houver
a elaboração do luto, esse quadro de tristeza profunda pode vir a evoluir para
um processo depressivo, sendo importante o suporte psicológico”, afirma.
Sobre o sentimento de revolta, indignação ou vingança em relação ao autor do
crime, Anna Lívia Soares revela que deve-se permitir que esse sentimento se
expresse, deixar a pessoa livre para vivenciar seu luto. “Lembrando que cada
pessoa tem sua forma própria de sofrer e de lidar com o processo vivenciado”,
complementa.
Fonte:
AI Comunicações