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4/12/2019

Psicóloga revela consequências emocionais de perdas violentas



Imagem: Reprodução/ InfoMoney

Dados da Secretaria de Segurança Pública apontam que em 2018 foram 613 mortes violentas no Piauí; revolta e indignação são sentimentos comuns compartilhados entre parentes de vítimas que perderam suas vidas precocemente, sentimento de impotência, desejo de vingança, sem contar o processo de luto vivenciado, que é muito mais sofrido pela perda traumática do ente querido.

Pensando nisso, a psicóloga do Hapvida Saúde Anna Lívia Soares indica como os parentes podem lidar com essa dor e amenizá-la. “A superação do luto pela morte de um parente vítima da violência urbana é um grande desafio para a maioria das pessoas. O primeiro passo é enfrentar a dor, não adianta negar, é preciso elaborar o luto e permitir que as emoções aflorem. Falar sobre o assunto, na família, com amigos próximos, ou mesmo com um profissional dilui a angústia, as preocupações, a dor”, indica.

A profissional do Hapvida Saúde sintetiza que em determinadas ocasiões é necessário o suporte psicológico. “Falar da saudade é natural e saudável, porém é apenas o começo. E, em muitos casos, é importante observar que se não houver a elaboração do luto, esse quadro de tristeza profunda pode vir a evoluir para um processo depressivo, sendo importante o suporte psicológico”, afirma.

Sobre o sentimento de revolta, indignação ou vingança em relação ao autor do crime, Anna Lívia Soares revela que deve-se permitir que esse sentimento se expresse, deixar a pessoa livre para vivenciar seu luto. “Lembrando que cada pessoa tem sua forma própria de sofrer e de lidar com o processo vivenciado”, complementa.



Fonte: AI Comunicações