Histerectomia é o última hipótese no tratamento dos miomas uterinos

Cerca de 30% das mulheres tem o potencial para desenvolver miomas. Entre os vários sintomas como sangramento uterino anormal, fora da menstruação, crescimento anormal do útero, fluxo menstrual excessivo, dor anormal nas costas e nas pernas, o mioma uterino pode ter também como consequência a diminuição da fertilidade da mulher. Responsável por 90% das cirurgias de retirada de útero, a chamada histerectomia o problema acomete mulheres em idade fértil, mas é importante alertar que muitas dessas intervenções deveriam e poderiam ser evitadas graças a tratamentos adequados conservadores menos radicais.

“Os miomas subserosos, da superfície externa do útero podem ser pediculados podem provocar dor, mas não provocam sangramento. Já os submucosos, que se situam na cavidade uterina, podem ser causa de sangramento abundante e nestes casos a cirurgia de retirada do mioma é indicada”, explica o ginecologista do Hapvida, José Ferreira Gomes.  

Normalmente a função orgânica da mulher forma o mioma de acordo com a alimentação hormonal. “Quanto mais cedo a mulher fica menstruada mais exposta aos hormônios ela fica ao longo da vida, e com isso pode ser desencadeada a formação tumor benigno”, explica. 

Segundo o médico, os submucosos ainda, estão relacionados a infertilidade transitória, sendo a cirurgia de histeroscopia indicada para retirada do mioma (miomectomia). A cirurgia é indicada de acordo com tipo de mioma, localização, tamanho e sintomatologia da paciente. “E por último; a tendência é que na menopausa, os miomas regridam, e o manejo dos mesmos fica mais fácil, as vezes dispensando uma cirurgia”, finaliza.

Sintomas:

- Cólicas menstruais intensas;

- Crescimento anormal do útero;

- Sangramento uterino anormal, fora da menstruação;

- Fluxo menstrual excessivo e com coágulos;

- Dor abdominal persistente ou recorrente ;

- Sensação de que os órgãos internos estão sendo comprimidos;

- Dor anormal nas costas e pernas;

- Anemia por sangramento uterino anormal;

- Vontade constante de urinar pela compressão do útero sobre a bexiga ;

- Dor durante as relações sexuais.

Fonte: AI Comunicações