![]() |
Imagem: Reprodução/UltraEduc |
De acordo com a Organização Mundial da
Saúde (OMS), estima-se que, no Brasil, 15% das mulheres ou sete milhões, sofrem
com a endometriose. Mesmo assim, há uma grande dificuldade no diagnóstico do
problema. A endometriose é uma condição que pode ser muito dolorosa, causando
sérias dificuldades na vida da mulher. O caso da cantora Anitta chamou atenção
para o problema e colocou o tema em debate.
A endometriose ocorre quando o tecido uterino cresce fora do local correto,
antes mesmo que a menina tenha sua primeira menstruação. Nos casos mais graves,
elas acontecem não só quando o tecido do endométrio está presente em outros
órgãos, mas também quando está fixado de forma profunda naquela determinada
parte do corpo, chegando a crescer e a se fixar em um determinado órgão. Esta
condição, causa danos profundos em pontos como bexiga, reto, ovários e trompas.
![]() |
Eduarda Viana-ginecologista |
Segundo a ginecologista do Sistema Hapvida, Eduarda Viana, existe uma
dificuldade clínica de diagnóstico da endometriose. “Cólica é um sintoma muito
comum no dia a dia do médico ginecologista. Se não se suspeita de endometriose,
não tem como realizar investigação adequada, pois os exames que identificam o
problema devem ser realizados por profissionais especializados na área de
endometriose”, explica a especialista.
Mas a associação de alguns sintomas pode ser um sinal de alerta importante para
a mulher. Entre eles, estão a dor pélvica incapacitante, dor durante e após a
relação sexual, sangramento uterino anormal, dor ao urinar e/ou evacuar e a
infertilidade. “Ficar alerta a estes sinais, ajuda muito o profissional a
identificar a necessidade de investigação para a endometriose”, acrescenta a
médica do Hapvida.
Tratamento – Por conduta clínica, como mudança de estilo de vida, tais
como realização de atividade física, dieta anti-inflamatória e uso de
medicamentos, como anti-inflamatórios e anticoncepcional para melhorar o
padrão da menstruação. “Porém, nos casos refratários, a conduta clínica ou em
pacientes bastante sintomáticos, nas quais os sintomas estão prejudicando a
qualidade de vida da paciente”, explica Eduarda Viana.
Fonte: AI Comunicação