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Imagem: Saudicas |
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca é a sexta doença mais incapacitante do mundo. O problema acomete 15% dos brasileiros, ou seja, cerca de 30 milhões de pessoas, é o que revela estudo da My Migraine Voice, promovido pela Novartis em parceria com a Aliança Europeia para Enxaqueca e Cefaleia (European Migraine and Headache Alliance). O levantamento mostra que 82% dos brasileiros portadores da doença sofrem impacto na vida social, sendo que para 72%, crises também têm efeito negativo nos relacionamentos amorosos.
Caracterizada
pela dor pulsátil em um dos lados da cabeça (às vezes dos dois), geralmente a
enfermidade é acompanhada de fotofobia e fonofobia, náusea e vômito. A duração
da crise varia de quatro a 72 horas. Pensando nisso, o neurocirurgião do
Hapvida, Jackson Daniel, destaca a necessidade do acompanhamento profissional
para que possa ser aplicado o tratamento adequado, de modo a evitar as crises.
“Em grande parte dessas pessoas a doença se torna crônica, justamente por não
fazer um acompanhamento adequado, um tratamento adequado, preventivo, e acomete
uma parte economicamente ativa da população e isso impacta diretamente no fator
econômico, o país deixa de gerar recursos, dias de trabalho perdidos por uma
doença que realmente é preocupante”, indica.
O
neurocirurgião do Hapvida sintetiza que a enxaqueca é um tipo de cefaleia,
sendo que as cefaleias geralmente são classificadas como primárias e
secundárias. “Primárias chamamos aquelas que não tem uma causa física
específica, é um problema químico no cérebro, a enxaqueca se enquadra nesse
tipo primário, não é um tumor, uma aneurisma, um trauma, uma infecção, é um
problema químico no cérebro, uma inflamação no cérebro, e podemos prevenir
isso, quando a gente consegue fazer com que os estímulos ao cérebro sejam
feitos do modo adequado, para prevenir crises de dor, crises recorrentes, é uma
inflamação principalmente nos vasos do cérebro”, disse.
Jackson
Daniel orienta que há uma série de medicamentos que os médicos aplicam no tratamento
da enxaqueca, sendo que a indicação varia de pessoa a pessoa. A modificação nos
hábitos e uma alimentação balanceada também são essenciais para evitar as
crises. Porém, a automedicação nunca é indicada e pode desencadear um
agravamento no problema. Assim, a busca por um especialista é indispensável.
Fonte:
AI Comunicações