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Imagem: Reprodução/Vencer o Câncer |
O
Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, é uma iniciativa global organizada pela
União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização
Mundial da Saúde (OMS). A data tem como objetivo aumentar a conscientização e a
educação mundial sobre a doença, além de influenciar governos e indivíduos para
que se mobilizem pelo controle do câncer evitando, assim, milhões de mortes a
cada ano.
Neste sentido, os casos de câncer infantil têm preocupado a sociedade como um
todo, no entanto, embora seja a maior causa de mortes por doença na faixa dos 5
aos 19 anos, quando descoberto o mais cedo possível o câncer infantil tem
grandes chances de cura. Dados da Agência Internacional de Pesquisa sobre o
Câncer indicam que, no mundo todo, cerca de 215 mil casos são diagnosticados
todos os anos em menores de 15 anos, além de 85 mil casos entre adolescentes de
15 a 19 anos.
A pediatra do Hapvida, Ana Karine Miranda, destaca que os sintomas do
câncer infantil podem ser confundidos com os sintomas de inúmeras outras
doenças. "Por isso que tudo começa com a atenção dos pais, observando e
ficando atentos a situações como perda de peso exagerada, presença de caroços,
hematomas ou outros sintomas que chamem atenção, ficar atento aos sintomas que
vão e voltam", explica a médica.
Existem vários tipos de câncer infantil, mas os tumores mais freqüentes na
infância e na adolescência são as leucemias (que afeta os glóbulos brancos), os
do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). Manchas roxas pelo
corpo, palidez prolongada, pouca atividade, presença de febre prolongada, dores
nas pernas, sangramentos gengivais são os sintomas mais comuns de leucemia na
infância e na adolescência.
"Uma diferença importante entre o câncer infantil e o adulto é de que, ao
contrário do câncer em adulto, o câncer infantil , geralmente, não está
relacionado a fatores ambientais e comportamentais. Isso é importante que a
família saiba disso que não há nenhuma culpa, em casos raros é que o câncer
infantil está ligado a causas hereditárias", acrescenta Ana Karine.
Fonte:
AI Comunicações