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5/05/2025

Ataque de puma assusta moradores em zona rural de Maquiné (RS)


Um ataque de puma — também conhecido como onça-parda ou leão-baio — deixou um morador ferido na manhã do último domingo (4), na localidade de Pedra do Amolar, zona rural de Maquiné, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A vítima, um agricultor da região, foi socorrida com ferimentos e encaminhada a uma unidade de saúde. Apesar do susto, seu estado de saúde é estável.

Segundo relatos, o incidente ocorreu quando cães da propriedade começaram a latir insistentemente próximos a uma área de mata. Ao se aproximar para verificar o que acontecia, o agricultor foi surpreendido por um felino de grande porte. Os próprios cães reagiram e conseguiram afugentar o animal, evitando que o ataque tivesse consequências ainda mais graves.

O morador, que é ex-guarda-parque e conhecedor da região, atua próximo à Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, área rica em biodiversidade e habitat natural de diversas espécies, incluindo o puma.

A Prefeitura de Maquiné informou que uma equipe técnica fará uma vistoria no local do ataque nos próximos dias. O governo estadual também será acionado para acompanhar o caso, visto que a responsabilidade pela gestão ambiental é de sua alçada.

Em nota oficial, o município alertou a população sobre os cuidados necessários ao transitar por áreas de mata ou regiões de pastagem. As recomendações incluem evitar trilhas sozinho, manter os animais domésticos protegidos durante a noite e redobrar a atenção em zonas rurais.


Entenda o comportamento do puma

O puma (Puma concolor) é um dos maiores felinos das Américas. Discreto e de hábitos solitários, esse animal evita o contato com seres humanos. No entanto, em situações em que se sente acuado ou encurralado — como possivelmente foi o caso deste ataque — ele pode reagir de forma agressiva para se defender.

Especialistas reforçam que, ao avistar um animal selvagem, o ideal é manter distância, não fazer movimentos bruscos e jamais tentar se aproximar ou encurralar o bicho. Em áreas de mata, estar atento aos sinais da natureza e ao comportamento de animais domésticos pode fazer toda a diferença para prevenir incidentes.

A ocorrência serve de alerta para a convivência segura entre comunidades rurais e a fauna silvestre, especialmente em regiões onde há sobreposição entre os territórios humanos e os corredores ecológicos.



Por Evaldo Neres

Fonte: Correio do Povo