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Foto: Anvisa |
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) emitiu um alerta urgente nesta quarta-feira (11) sobre um golpe que vem sendo aplicado contra farmácias de manipulação no estado. Um homem, ainda não identificado, está se passando por fiscal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado do Piauí (DIVISA), fazendo ligações fraudulentas e ameaçando os estabelecimentos com notificações falsas e multas inexistentes.
De acordo com denúncias recebidas pela DIVISA, o golpista liga para as farmácias se apresentando como agente regulador e tenta intimidar os responsáveis, exigindo pagamentos para evitar supostas penalidades. A prática criminosa já foi registrada em diferentes locais do estado, e os órgãos de saúde estão em alerta.
A diretora da DIVISA, Tatiana Chaves, reforçou que a Anvisa não realiza qualquer tipo de abordagem por telefone e que nenhuma penalidade é aplicada sem o devido processo administrativo. Segundo ela, é essencial que os empresários e responsáveis técnicos fiquem atentos a essas tentativas de fraude.
“Recomendamos que as empresas que receberem esse tipo de ligação não repassem informações, não realizem pagamentos e entrem em contato com os órgãos de vigilância sanitária, além de comunicar imediatamente à polícia”, alertou a diretora.
A Sesapi orienta que todas as denúncias sejam formalizadas diretamente com a Ouvidoria da Vigilância Sanitária, pelo número (86) 99466-8097. O órgão também esclarece que as ações de fiscalização da Anvisa são sempre realizadas em conjunto com a DIVISA, seguindo protocolos oficiais e com autorização legal.
Fique atento: como se proteger do golpe
⚠️ Desconfie de ligações que solicitam pagamentos imediatos ou ameaçam com multas.
⚠️ Nunca forneça dados sigilosos por telefone.
⚠️ Verifique a identidade de qualquer suposto fiscal.
📞 Denuncie imediatamente ao número oficial da Ouvidoria: (86) 99466-8097.
Em caso de tentativa de golpe, acione a polícia.
A Sesapi e a DIVISA seguem monitorando os casos e reforçam que qualquer atividade suspeita deve ser reportada o quanto antes para garantir a segurança do setor farmacêutico e da população.
Fonte: Cidade Verde