![]() |
Rafael Marques/Coordenador de Engenharia |
No último final de
semana, o Piauí bateu a marca de 70% da população vacinada com a dose inicial
do imunizante contra a Covid-19; com 3.780.269 milhões vacinas aplicadas. O
número de agulhas e seringas utilizadas na campanha de imunização no Estado
supera a marca de 7,5 milhões, conforme os dados das doses aplicadas até o
domingo (24). Assim, o desafio em torno do descarte correto desses tipos de
resíduos é uma preocupação das autoridades e sanitaristas.
A atenção se estende a
todo o país, pois somente para a primeira dose serão necessárias mais de 200
milhões de seringas e uma igual quantidade de agulhas, somando 400 milhões de
unidades. Junta-se aos resíduos da vacinação, as ampolas dos imunizantes.
Dessa forma, a
separação e o manejo adequado são essenciais para a garantia da preservação
ambiental, observando que esses resíduos perfurocortantes têm potencial de
contaminar o solo e a água, além de trazer à tona riscos de acidentes, se
tratados de forma incorreta.
"Resíduos
resultantes de atividades de vacinação com microorganismos vivos ou atenuados,
incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo
inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas. Devem ser
submetidos a tratamento antes da disposição final. O processo físico ou outros
processos de tratamento utilizado deve ser validado para a obtenção de redução
ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de
Inativação Microbiana", explica o coordenador de Engenharia, Segurança e Meio
Ambiente do Grupo Sterlix/Raiz, Rafael Marques.
As empresas com atuação
no Piauí e Maranhão promovem a destinação adequada desses resíduos, levando-os
para a disposição final apenas após o tratamento em sua unidade. O processo
minucioso evita danos à saúde pública e impede qualquer acidente, ou a
disseminação de patógenos.
Nesse sentido, Rafael
Marques orienta os gestores, alavancando a necessidade da população também
cobrar dos seus gestores a destinação correta para a sua proteção como também
para a proteção do meio ambiente. " Os resíduos perfurocortantes gerados
da campanha de vacinação devem ser acondicionados nas caixas (DESCARPAK) e
retornar às secretarias para sua posterior coleta, tratamento e destinação
final”, complementa.
Fonte: AI Comunicações